por onde andará meu pensamento...
Me espanto, me assusto e me alegro com os caminhos que de vez em quando encontro nos meus pensamentos...



domingo, 28 de março de 2010

ah se eu pudesse, se eu soubesse, se...

Eu queria contar uma história. Gosto de histórias.
Certa vez ouvi algo sobre um sujeito que não sabia se entrava na piscina ou se se molhava na ducha. Bem, o que isso tem haver? pensemos... Esse cara, sujeito, indivíduo, atuante, (dependendo da área de vida que você pertencer) planejava sua ação com precisão. Analisa as coisas, programava as consequências da ducha e da piscina. Ele tinha necessidades... E ele encarava cada coisa com uma seriedade... sofria, até, por isso... por ser correto, honesto e respeitoso... ele queria entrar na ducha ou na piscina, só isso... enquanto outros se esbanjavam de alegria e fervor realizando ações menos nobres a seu ver. E mesmo assim, ele entedia tudo aquilo com tranquilidade. Cada um na sua, pensava. Por fim, decidiu entrar na piscina. Considerando a ducha muito "individual"... E correu, e saltou e entrou na piscina. Mas lá não havia ninguém... Estava só... E os cálculos feitos, e as programações e o futuro? Não saía como planejado... Era pra ter alguém na piscina. Ele então, se sentindo só naquela imensidão de água saiu e correu para a ducha: individual. Mesmo mais tarde, quando enxergou alguém na piscina, teve medo. De que assim que pulasse, esse alguém saísse... como já tinha acontecido várias vezes... e ele ficou na ducha.

quinta-feira, 25 de março de 2010

pas de sens...

Oui, aujourd'hui c'est un jour pour dire quelque chose que tu ne vas jamais dire... Pour moi, pour toi, pour tout. Quelque chose...

Je peux dire, par exemplo, que je ne sais pas écrit bien en français. Et que dans cette petite nouvelle peut avoir beaucoup de chose sans sens... Et c'est ainsi quand quelqu'un est en train d'apprendre une langue. Je suis en train d'apprendre le portugais. Je pense que cette langue peut me donner le monde entier... Car tout le monde le parle... Ça c'est vrai: tous parlent... Et moi, non... Je ne sais pas pourquoi, parce que le portugais c'est facile... J'en sais... Et ça c'est amusant...

Tu sais la différence entre moi et toi? Il y a quelque chose de différent? Combien des ans as-tu? Moi, j'ai 21. Je pense que c'est une bonne âge pour sortir dans la rue sans sens, pour manger un terrine, pour vivre avec quelqu'un, pour être heureux... Qu'est-ce que tu pense? Non? Ah, je sais bien que quand tu avais cette âge tu parlait des choses comme ça... Et qu'un jour, un jour d'avril, tu a parlé ses choses à tous les personne et que personne t'entend... pourquoi? parce que tu était très jeune... Ah, mon Dieu... Comme c'est la vie... Comme c'est cette vie sans sens que nous continuons avec peur... moi, j'ai peur... oui... je peut te dire sans peur... parce que j'ai peur de la vie... pas de la vie... mais j'ai peur des personnes que vivre ici avec moi... pas tous... seulement la pluspart que je ne connais pas... et quelqu'un que je connais aussi...

Bien, je suis en train d'aller... je dois étudier le portugais... mais, ne pensez pas à ses choses... elles n'ont pas de sens...

Mais, je veux te dire quelque chose plus: elles sont vrai aussi...

terça-feira, 23 de março de 2010

A-caso

"Às vezes me espanto e me pergunto como pudemos chegar a tal ponto sem a menor tentativa de resistência" (C.F.A.)

"Eu. Às vezes eu me encontrava perdido, às vezes me encontrava tranquilo e às vezes eu nem sequer me encontrava." (D.H.M.)

Uma dia aproximando de um lugar calmo e tranquilo, ele pensava até que ponto poderia suportar essa situação. Não que estivesse insuportável, mas alguma coisa dizia que em algum momento ficaria insuportável. Se tivesse força para afastar no momento oportuno talvez tivesse feito, por achar que era o mais sensato. E ele sempre queria ser sensato. Mas não teve forças.
Afinal, se é verdade que devemos valorizar o momento presente, porque motivo abandonar o barco por motivos futuros? De fato, uma lógica mais ou menos interessante mantinha aquilo que se poderia chamar de amor.
Eles se encontravam mais ou menos nos mesmos dias e horários, não porque quisessem, mas porque a rotina de um esbarrava na rotina do outro. Ela sempre sorrindo, ele sempre cantando. Aparentemente uma harmonia, aparentemente vidas conjuntas, aparentemente o amor.
E eles dizem que de certa forma foi amor durante um tempo. Não sei dizer se o período de amor dele coincidiu com o período de amor dela: porque essas des-coincidências acontecem... Mas o fato, é que por alguma momento o que se sentiu um pelo outro era real e sincero, e porque não dizer: sensato (como ele gostava).
Mas os dias passam. O sorriso não é o mesmo, a música é sempre outra mais melancólica e assim, um turbilhão de vida passando e eles levando como se estivesse tudo bem... Sem resistir aos sufocamentos e as dores presentes. Não sei até que ponto eles tinham consciência disso também... E se tinham, fazer o que?
O tempo ia passando... A situação era aparente. Já tinha até deixado de ser situação, quando um decidiu fingir e manter a situação ainda mais e disse: _Eu te amo!.
Não, ela mesma disse que não o amava e não sabe porque disse isso naquele dia chuvoso, enquanto assistiam um filme de terror e comiam pipoca. Mas é fato: ela disse!!!
E apesar de todas as coisas, um dia, um momento, uma fala, um olhar, alguma coisa, mesmo que falsa, se parece verdadeira, muda tudo. E foi o que aconteceu... Ele acreditou. Depois ele falou alguma coisa, aí ela acreditou também. E começaram a falar e acreditar um no outro. Eles disseram depois, os dois, um sem saber a resposta do outro, que o amor deles nasceu de uma mentira. Uma mentira daquelas...

sábado, 13 de março de 2010

Mais um dia...

Eu acordo.
Ontem depois daquela chuva, depois daquele jeito mal dormido no sofá, depois daquela música ao fundo (até agradável), eu tentei captar o que era e o que poderia ter sido.
E nas piores projeções que me vieram a mente, eu sorri. Afinal, estava deitado numa cama macia, com um colchão recém comprado, dentro de uma casa com alguns cômodos, com um computador, banheiro, comida, etc. E apesar de sozinho no meu quarto, ali perdido nas minhas projeções, tocou o meu telefone.
Não que isso melhore tudo, faça uma grande mudança nos estados de nossas almas, nas nossas melancolias, nos nossos desesperos. Mas é um carinho. Cada passo certo uma confirmação, um carinho, um afago, um abraço. Quase como um reforço positivo mesmo.
Foi aí que a música pode entrar nos meus ouvidos com mais suavidade, foi aí que o circo ficou mais bonito (deu até vontade de ir ver), foi aí que o sorriso das crianças me arrebatou, foi aí que o sol pode raiar um pouquinho.
Pouco ainda. Mas é preciso que o dia se aproxime e me leve dessa escuridão. A noite é calma mas sabe ser dura. É bela mas sabe assustar. O dia não... o dia é pra cima, auto-astral, quente... Não sou noturno. Se eu fosse, tudo seria diferente. Nem melhor, nem pior. Diferente.

sexta-feira, 12 de março de 2010

E hoje...

Me encontro a soltar palavras...
Elas nascem do fundo meu ser, não tão fundo, nascem da barriga.
Dessa dor de angústia.
Até pensei em ouvir uma música.
Mas não é bem isso.
Você sabe que eu tenho costume de ficar assim.
E quando fico venho logo a encher os seus ouvidos.
Ah! Me desculpe.
Ou não me desculpe se quiser,
Sabendo que continuarei a dizer.
Pois preciso. Il faut. J'ai besoin.
E não me venha dizer que o francês te irrita.
Nem disse nada.
Estou cada vez mais egocêntrico.
Desculpe. Ou não se quiser.
Mas estou assim mesmo.
Acontece.
E passa eu espero.
E passa eu espero
E passa eu esper
E passa eu espe
E passa eu esp
E passa eu es
E passa eu e
E passa eu
E passa e
E passa
E pass
E pas
E pa
E p
E


2010/2012


Não é que eu não queira...

Às vezes as coisas precisam ser esclarecidas... eu quero... mas (e sempre tenho um mas) é que as coisas estão confusas nesse ano... estão mais duras... parece que não acontecem enfim...

Certa vez, ouvi a história de um um ser sem rumo. Que vagava em muitas direções, percorria muitos caminhos e não sabia ao certo qual caminho seguir. Por isso seguia todos com medo de errar... Não acertava nunca... E não acertou no final da história.
Alguém acerta? Como saber?

Estou tentando não roer mais minhas unhas. É doloroso. Mas tenho tido muitos progressos, confesso. Sem falsa modéstia. Tenho me preocupado menos com as palavras e com os outros. Não seria melhor roer as unhas? Estou estranho. Sabe aquela sensação de que o mundo vai te engolir a qualquer momento. Pois é... É o que parece...

São tempos difíceis. Difíceis por que são, são tempos de viver e o meu cansaço ainda novo está com dificuldades... Completar ciclos, vencer etapas, pular barreiras... Tempos difíceis...

É sem dúvida verdade que a dificuldade está nos olhos de quem vê e que os cegos não possuem dificuldade. Isto é uma falácia. Um típico exemplo de uma falácia tal qual a falácia que é esse mundo. Tal qual a falácia que é minha vida. Tal qual a falácia que é o mundo e o fim deste em 2012. Você acredita na profecia de 2012? Se chegaram a fazer esse profecia, então é verdade.

Mas não era sobre isso que eu queria dizer... ou era, porque tenho por meta deixar as palavras saírem, mesmo que confusas e prolixas... Elas não sabem se ler... Acontece. Mas talvez fosse mesmo da falácia de nossas vidas que eu queria dizer... porque,

"O biscoito é feito de água e sal. O mar é feito de água e sal. Logo, o mar é um grande biscoitão."